Os peelings podem ser divididos em superficiais, médios e profundos, dependendo da camada da pele que é removida. O peeling superficial atinge apenas a epiderme, que é a camada mais superficial da pele; o médio remove a epiderme e a derme papilar e o peeling profundo lesa a epiderme e a derme papilar e reticular. A escolha de cada um deles depende da indicação clínica e do tipo de pele do paciente. Os peelings superficiais são de baixo risco e em geral bem aceitos pelos pacientes. Algumas substâncias usadas nos peelings são: ácido retinóico, ácido salicílico, ácido glicólico, solução de Jessner, ácido tricloroacético, resorcina, 5-fluorouracil, dentre outros.
A técnica do peeling de cristal é feita a partir de um equipamento que realiza uma esfoliação da pele com microcristais de óxido de alumínio. Os microcristais são aplicados sobre a pele e aspirados pelo próprio equipamento a vácuo.
O peeling de diamante é realizado com uma “caneta” de ponteira e uma lixa diamantada que é passada sobre a pele úmida. Esta mesma ponta também aspira impurezas da pele. Pode ser realizado em qualquer parte do corpo, sendo as mais procuradas o rosto, colo e as mãos. Pode ser indicado para tratamento de seqüelas de acnes, queloides, sulcos, cicatrizes, rugas superficiais, manchas, sardas, poros dilatados e estrias. É indicado para todos os tipos de pele, inclusive negras ou orientais.